Saúde
e Ambiente: A Contribuição da Geografia para esta
Relação
Prof.°
Ms. Leandro Rafael Pinto
Professor
Substituto do Departamento Acadêmico de Estudos Sociais da
Universidade Tecnológica Federal do Paraná –
UTFPR; Mestre em Geografia pela UFPR.
Introdução
Saúde é um estado completo de bem-estar físico,
mental e social e não apenas a mera ausência de doenças
segundo a Organização Mundial de Saúde e a Lei
Orgânica de Saúde do Brasil diz que a saúde tem
como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação,
a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho,
a saúde, a educação, o transporte, o lazer, a
renda, a liberdade, o acesso aos bens e serviços essenciais;
os níveis de saúde da população expressam
a organização social e econômica do país.
A cada dia o estudo das relações entre natureza e sociedade
possibilita novas descobertas. Atualmente, sabe-se que para estudar
todo o complexo que envolve uma doença, que afeta a um determinado
grupo social, faz-se necessário um aprofundamento em toda a
cadeia que envolve esta relação, ou seja, no âmbito
dos fatores ambientais, biológicos, sociais, econômicos,
dentre outros, da enfermidade envolvida.
Histórico
da Relação Saúde, Ambiente e Geografia
Na história da humanidade sempre se preocupou em tentar entender
a doença e/ou saúde com os seus fatores determinantes
relacionados. Os estudos referentes ao envolvimento dos fatores ambientais
com o aparecimento, evolução, expansão e distribuição
de algumas doenças já é antigo, um dos primeiros
registros confirmados cabe a Grécia Antiga com Hipócrates
em 480 a.C. (LEMOS & LIMA, 2002) com seu ensaio “Dos ares,
das águas e dos lugares”, onde o autor faz um traçado
sobre a influência do meio no organismo humano, enfatizando
a importância do modo de vida dos indivíduos, a influência
dos ventos, águas, solo e localização das cidades
na incidência de doenças.
A partir de então, o estudo do ambiente, principalmente feito
através da Geografia, como ferramenta auxiliar nos estudos
médicos torna-se essencial na formação dos profissionais
de saúde, o que gerou uma influência no modo de vida
das pessoas em relação ao ambiente de sua moradia, localização,
etc. O pensamento médico da Grécia Antiga influenciou
por séculos o conhecimento ocidental sobre os fenômenos
de saúde e enfermidade, podendo ser observado até hoje
em algumas práticas médicas e terapêuticas.
Séculos depois, os diários de campo de médicos
viajantes dos séc. XVI e XVII contêm valioso patrimônio
de informações descritivas de Geografia Médica
em diferentes lugares, descrições do modo de vida, habitat,
ambiente e doenças das comunidades de vilarejos, cidades e
países, os chamados “levantamentos médico-geográficos”.
Esses levantamentos tornaram-se mais numerosos conforme os europeus
intensificavam suas viagens para a Ásia, Américas e
África, buscando informar aos colonizadores, comerciantes,
visitantes e exércitos em áreas de conflito das potenciais
ameaças à saúde nas terras desconhecidas. (PEITER,
P. 2005).
Considera-se um dos primeiros trabalhos científicos de Geografia
Médica, o realizado por Finke em 1792, sobre povos primitivos,
estudando a vida humana no seu meio social, investigando a ação
dos fatores ambientais sobre a saúde do homem (LACAZ, C. 1972).
Esse tipo de trabalho foi considerado como “Topografias Médicas”
por sua descrição das condições ambientais
de determinado local (ar, água, clima, relevo, etc.) e sua
relação com as condições de saúde
e doença.
Para a era mercantilista, tanto “Levantamentos Médico-Geográficos”
quanto “Topografias Médicas” foram fundamentais
na manutenção de um fluxo contínuo de mercadorias
e pessoas entre os continentes
[...]
pois as grandes epidemias requeriam um controle de mercadorias,
de navios estrangeiros e áreas portuárias. As florescentes
cidades comerciais eram as mais vulneráveis, principalmente
aquelas ligadas aos portos. Medidas foram instituídas como
a quarentena e o isolamento de áreas (cordão sanitário)
para proteger as cidades do contágio de doenças
vindas do exterior. Estas medidas, por mais drásticas que
fossem, eram as únicas possíveis, já que
pouco se sabia efetivamente da etiologia das doenças e
seus mecanismos de transmissão. De fato, até o início
do século XX a teoria dos “miasmas” era o paradigma
médico/sanitário dominante. (PEITER, P. 2005, p.
8).
Sobre
a Teoria Miasmática, Natal (2004) considera-a como a primeira
grande teoria predominante no paradigma médico, corresponde
a “Unicausalidade Miasmática”, uma fase longa da
história da humanidade onde a idéia predominante era
da doença como um castigo de forças externas, um miasma
que adentrava ao corpo. Acreditava-se que as doenças eram causadas
por gases de decomposição de cadáveres. Para
tanto, as medidas preventivas eram: esterilizar os lugares pestilentos,
intervenções no espaço urbano voltadas para a
regulação da ocupação, a separação
dos usos e a orientação das diferentes áreas
das cidades (posicionamento dos ventos predominantes). (NATAL, D.
2004).
Outro grande trabalho de destaque da época foi para Lacaz (1972)
os “Ensaios de Geografia Médica” publicados por
Boudin em 1843, mostrando que na doença, e até mesmo
na morte, tudo varia com o clima e o próprio solo. Tais manifestações
variadas, de vida e de morte, de saúde e de moléstia,
constituem o objeto especial da medicina geográfica.
Até meados do século XIX a Geografia Médica foi,
portanto, um campo de conhecimento construído por médicos
que desconheciam os agentes etiológicos microbianos das doenças.
Estes médicos buscavam informações no ambiente
físico para as suas práticas (PEITER, P. 2005). Um dos
grandes exemplos dessa prática e sua relação
miasmática vem do conceito de malária (do italiano,
mala (mal) + aria (ar); cientistas e médicos do século
XIX acreditavam que as pessoas contraíam malária inalando
o ar impuro dos pântanos e dos charcos.
Posteriormente, o sucesso dos trabalhos do cientista francês
L. Pauster no séc. XIX sobre a etiologia das doenças
infecciosas, junto ao desenvolvimento da microbiologia, levoua uma
série de transformações nos conhecimentos da
Medicina, instituindo a hegemonia da “Teoria Bacteriana”
sobre a “Unicausalidade Misámática”. Para
Natal (2004) o período corresponde a “Unicausalidade
Biológica” ou “Teoria Bacteriana” se originou
após os avanços científicos nos estudos microbiológicos
e na descoberta de vírus e bactérias, a partir de então
se acreditava que toda doença era fruto de um agente biológico
e que se combatido, restabeleceria o estado de saúde.
Para Lacaz (1972) esta teoria fez com que o papel do meio físico
no aparecimento das doenças ficasse relegado a um plano secundário,
a um simples capítulo da história da medicina, assim
como Peiter (2005) ao afirmar que a Teoria Bacteriana “[...]
levou a uma reformulação na concepção
do processo saúde/doença que se refletiria no ensino
da medicina e no campo de atuação dos médicos.
Neste processo o campo de saber dos médicos foi se restringindo
ao corpo humano (e à biologia humana), tornando irrelevantes
para o ensino da Medicina o conhecimento sobre o ambiente, base da
Geografia Médica até então, que acaba saindo
dos currículos da disciplina.”
Um grande trabalho que foi em contrapartida a Teoria Bacteriana e
tentando novamente associar determinada doença ao meio em que
se manifesta e aos grupos que atinge, foi o de Jhon Snow em 1854,
um estudo sobre o modo de Transmissão do Cólera. Snow
analisou duas epidemias de cólera em Londres (Figura 01), utilizando
o tempo e o espaço e formulando hipóteses para entender
como a doença se espalhava nos diferentes locais. Identificou
que as águas em uma bomba de Broad Street eram o meio de transmissão
da doença em diferentes locais da cidade, identificando assim
o veículo de transmissão do cólera antes mesmo
da descoberta do agente causador (LEMOS & LIMA, 2002). Tal trabalho
é considerado como marco da inter-relação entre
a Geografia Médica e a recém surgida Epidemiologia.
Figura 01
– Estudo de Jhon Snow sobre a Cólera em Londres
FONTE: LEMOS &
LIMA, 2002
No início
do séc. XX, tanto a Epidemiologia como a Medicina sustentavam
suas teorias e explicações baseadas no descobrimento
e estudos microbiológicos, deixando assim o caráter
ecológico da Epidemiologia, e a própria Geografia
Médica, as margens do esquecimento pelos profissionais da
saúde. Tais conhecimentos foram sustentados por poucos sanitaristas
e epidemiologistas inseridos no campo da Saúde Pública
que procuraram construir uma ponte sólida entre a prática
médica, os processos saúde-doença coletivos
e o conhecimento sobre o ambiente.
No início da década de 30, o estudo entre saúde
e ambiente começa a ressurgir nos estudos de saúde
com a ascensão da “Teoria da Tríade Ecológica”.
Para Natal (2004) a “Multicausalidade ou Tríade Ecológica”
foi o momento onde se abandonam as idéias deterministas na
“Unicausalidade Biológica” e passa-se a entender
a saúde como um equilíbrio entre o agente, o hospedeiro
(homem) e o ambiente e que um desequilíbrio neste sistema
passa a gerar um estado de doença.
Uma das mais importantes elaborações teóricas
do conceito de ambiente vinculado ao estudo de doenças transmissíveis
foi feita por Pavlovsky na década de 30. O conceito de foco
natural, publicado em seu importante trabalho – A Teoria dos
Focos Naturais das Doenças Transmissíveis, expressa
uma apreensão espacial que integra o conhecimento das doenças
transmissíveis com a Geografia e Ecologia. (CZERESNIA, D.;
RIBEIRO, A. 2000). Para Pavlovsky
Um
foco natural de doença existe quando há um
clima, vegetação, solo específicos
e micro-clima favorável nos lugares onde vivem vetores,
doadores e recipientes de infecção. Em outras
palavras, um foco natural de doenças é relacionado
a uma paisagem geográfica específica[...].
O homem torna-se vítima de uma doença animal
com foco natural somente quando permanece no território
destes focos naturais em uma estação do ano
definida e é atacado como uma presa por vetores que
lhe sugam sangue. (PAVLOVSKY apud CZERESNIA, 2000).
Também
na década de 30, paralelo aos estudos epidemiológicos
de Pavlovsky, temos na Geografia o desenvolvimento das idéias
de Maximiliene Sorre. Em sua importante obra “Complexos Patogênicos
e Geografia Médica” voltada à análise
da interação entre o meio e a saúde humana,
Sorre enfatizou a influência do ambiente nas condições
humanas, particularmente das condições climáticas,
destacando em sua abordagem o papel dos elementos do clima na manifestação
de variadas doenças. Ele introduziu, ao correlacionar a ocorrência
de determinadas doenças a tipos climáticos específicos,
o conceito de complexo patogênico, ou “complexos patogênicos”
que para ele se constitui a partir dos agentes causais, seus vetores,
o meio ambiente e o próprio ser humano (LEMOS & LIMA,
2002). Sorre cita ainda assim:
Quanto
aos complexos patogênicos, cujo número e variedade
são infinitos, seu conhecimento constitui a base
de toda a Geografia Médica. A lista permanece sempre
aberta. Há alguns cujo funcionamento é contínuo,
outros cujo a atividade apresenta um funcionamento espasmódico,
mais ou menos cíclico, com bruscas explosões
epidêmicas contra um fundo de endemismo e de abrandamento
da virulência.[...] Novos complexos patogênicos
sempre podem surgir, uma vez que as mutações
microbianas são imprevisíveis.[...] As seqüelas
que produzem, não são, talvez, menos temidas
que sua agressão direta. (SORRE, 1984, p. 42).
Um novo
revés no modo de se estudar a relação entre
saúde e ambiente aconteceu com a introdução
das idéias do Neopositivismo na ciência como um todo.
Foi a introdução da linguagem matemática como
elemento fundamental para a análise de qualquer estudo ambiental.
Para a Geografia Médica, seria o declínio dos modelos
ecológicos clássicos e a introdução
dos modelos teóricos de difusão, que melhor se adequavam
aos novos paradigmas científicos, adaptando-se perfeitamente
à investigação da transmissão de patologias
infecciosas no espaço. Procurava-se então identificar
regularidades nos modos de propagação de doenças
no tempo e no espaço. (PEITER, P. 2005).
Distante do mencionado determinismo, na década de 1970, a
Geografia Médica evolui para a chamada Geografia da Saúde,
momento em que “a Geografia acompanha a tendência que
pouco a pouco deslocou o conceito de doença para o de saúde
(...), ganhando um sentido mais positivo, sobretudo, uma dimensão
cultural e social inteiramente nova, além de sair da órbita
estritamente médica”. (GUIMARÃES, R. 2000).
Sobre essa nova perspectiva da Geografia da Saúde, podemos
citar que com o avanço da tecnologia, em especial das áreas
de informática nas décadas de 80 e 90, tivemos o surgimento,
e incorporação pela Geografia da Saúde, do
Geoprocessamento e dos Sistemas de Informação Geográfica
(SIG). O uso dessa nova ferramenta é de extrema validade
para a análise em saúde (Figura 02), pois “[...]
envolve um conjunto de técnicas que pressupõe a organização
de dados de saúde no espaço, ou melhor, sobre uma
representação do espaço geográfico.
A discretização do espaço em unidades territoriais
estanques, formando polígonos, tem sido uma das estratégias
mais utilizadas na epidemiologia e principalmente nos chamados estudos
ecológicos.” (BARCELLOS, C. 2003).
Figura
02 – Uso do Geoprocessamento em Saúde
FONTE:
PAULA, 2003.
A
Experiência do III ENEGeA
Durante o III Encontro de Estudantes de Gestão Ambiental,
realizado em Matinhos/PR entre os dias 24 a 27 de Julho de 2008
foi ofertado a Oficina de nome “Saúde e Ambiente: Velhos
Temas e Novas Perspectivas” com a participação
de 12 estudantes do 1° ao 4° ano dos diversos cursos de
Gestão Ambiental do Brasil. Com o objetivo de repassar aos
participantes conceitos básicos da relação
entre ambiente e saúde e, através de exemplos práticos
e demonstrar como os profissionais da área ambiental podem
atuar na temática de saúde além de exercitar
o raciocínio têmporo-espacial na interdisciplinaridade
deste tema, a oficina contou com o seguinte programa:
I. Abertura, Apresentação e Dinâmica de Grupo
II. Explanação dos conceitos de Saúde e Ambiente
III. Histórico da Relação entre Saúde
e Ambiente
IV. Atualidades da Relação entre Saúde e Ambiente
V. O Uso das Geotecnologias na Saúde
VI. Atividades Práticas
VII. Conclusões e Relatórios Finais
Em geral,
pode-se perceber que a temática de Saúde e Ambiente
é comum entre todos os cursos da área ambiental e
é um assunto muito presente nos debates atuais. Os participantes
da oficina tiveram oportunidade de expressar seus conhecimentos
sobre o assunto, inclusive expondo problemas e soluções
de suas cidades e estados.
Uma grande novidade aos participantes foi a apresentação
sobre o uso das Geotecnologias em Saúde. Houve uma exposição
de casos reais acontecidos em nível nacional, estadual e
municipal (Curitiba/PR) e como o uso das ferramentas do Geoprocessamento
foi de grande valia para melhor entender os processos da saúde-doença
ocorridos.
Na parte prática da oficina os participantes foram convidados
a analisar casos especiais da relação saúde
e ambiente ocorridos em nível mundial com a malária,
nível estadual (Paraná) com a dengue e nível
municipal (Curitiba) com a síndrome gripal e a leptospirose.
Em grupos, os participantes precisavam identificar a doença,
verificar sua relação com o ambiente e quais as possíveis
relações com o caso exposto. Esta parte da oficina
gerou muito debate e foi muito enriquecedora para a prática
da interdisciplinaridade entre todos.
O que se pode concluir com esta oficina é que a temática
de saúde é de grande valia para todos os estudantes
e pesquisadores da área Ambiental, em especial para os participantes
dos cursos de Gestão Ambiental que serão os profissionais
responsáveis pelas medidas preventivas e operacionais do
meio ambiente e suas relações com a sociedade, em
especial no que condiz a saúde da mesma. Espera-se com isso
ter contribuído para uma formação mais ampla
destes estudantes e mostrar que a interação entre
as diversas ciências torna-se cada vez mais necessário
para melhor compreender o processo entre saúde e ambiente.
Considerações
Finais
Como já dito, há uma busca constante pelo entendimento
da complexa relação existente entre natureza, sociedade,
ambiente e saúde e cabe aos profissionais da área
ambiental (biólogos, geógrafos, ecólogos, gestores
ambientais, etc.) como entendedores do complexo sistema que o ambiente
dar sua contribuição nos estudos de saúde,
médicos, epidemiológicos, etc.
Todo este debate serviu para reforçar a importância
do ambiente para os estudos de saúde e demonstra que cada
vez mais se faz necessário a interação entre
as diferentes ciências e ramos dos estudos ambientais para
tratamento e prevenção das diferentes doenças
onde estejam presentes o processo de saúde e ambiente.
Agradecimentos
A Charlotte Mello, membro do Centro Acadêmico de Gestão
Ambiental da UFPR, pelo convite a ministrar a oficina no III ENEGeA.
A Wiviany Araujo, graduanda de Geografia pela UFPR, pelo auxílio
e participação na aplicação oficina.
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